segunda-feira, 4 de novembro de 2013

CASAMENTO DE JOSÉ SANTORO MORALES & NOÊMIA MACEDO DE MOURA _2009


COORDENADORIA DO FUNDO SOCIAL DE    SOLIDARIEDADE

Torna público o Edital de Proclamas de Casamento Civil Coletivo, conforme Decreto Municipal nº 27019/2009

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS - Primeiro Subdistrito Sidney Pellicci Monteiro

Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentos exigidos pelo art. 1525 do CódigoCivil Brasileiro. 

José Santoro Morales, estado civil divorciado,profissão mecânico de refrigeração, nascido em Subdistrito Butantã, São Paulo, SP no dia nove de setembro de mil novecentos e quarenta e quatro (09/
09/1944), residente e domiciliado em neste Subdistrito, Guarulhos, filho de José Morales Real e de Margarida Santoro Morales.

Noemia Macedo de Moura, estado civil divorciada, profissão do lar, nascida em Marilia, SP no dia vinte e um de setembro de mil novecentos e cinquenta e um (21/09/1951), residente e domiciliada em neste Subdistrito, Guarulhos, filha de Antonio Gaudencio de Moura e de Luiza Macedo de Moura

sexta-feira, 8 de março de 2013

Cara de um Focinho do outro!

Eu (Andres e Alex), os gêmeos, embora muita gente diziam: "nossa, como se parecem!" me sentia muito diferente dele, acho que é pela convivência e enxergar os traços da personalidade. Esta foto deve ser aproximadamente do ano de 2.000/2.001 no Parque Flamengo, em Guarulhos, casa onde não moro mais.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Buscando pistas da saída da Espanha de José Morales Real

JOSÉ MORALES REAL nasceu em 1908 de Alicante, região de Valência, bem próxima a Andaluzia"
Ano ??
Desembarcou no Porto de Santos?
Veio om sua mãe, Encarnacion REAL(nascida em 25/03/1886) e seu padrasto(?)
Estiveram na Hospedaria dos imigrantes?
Foram para o noroeste paulista trabalhar na roça?
Quem eraÁlvaro Real e Joaquim Real?


"São Paulo (imigrantes nas fazendas) - A maior parte dos imigrantes espanhóis se instalaram em São Paulo, onde predominaram os andaluzes (60%), seguidos pelos galegos (20%). O galegos se dirigiram principalmente para os grandes núcleos urbanos e, em sua maioria, chegaram ao Brasil por conta própria. Por outro lado, a maioria dos imigrantes, principalmente andaluzes, vieram para as fazendas de café em São Paulo. O maior fator de atração era a possibilidade de viajar de graça. Assim, quem não tinha dinheiro para ir para Argentina, Uruguai ou Cuba, vinha de graça para o Brasil. E mesmo com a proibição espanhola da emigração subsidiada para o Brasil, os espanhóis continuavam a emigrar, principalmente os andaluzes, localizados próximos a Gibraltar. O período quantitativamente mais forte de emigração foi de 1910-1914.

Em São Paulo 75% dos espanhóis se instalaram nas regiões de Araraquarense e Noroeste. Eles estavam comprometidos em trabalhar nas fazendas do interior, onde a qualidade de vida e trabalho eram degradantes. Esses imigrantes vinham para o Brasil com suas famílias, o que dificultava seu retorno à Espanha. No entanto, existem relatos de que alguns espanhóis conseguiram prosperar poupando dinheiro na sua passagem pelas fazendas. Em 1932, os italianos eram os imigrantes com maior número de propriedades em São Paulo, seguidos pelos portugueses e pelos espanhóis. Em muitos casos, a prosperidade se dava quando os imigrantes se dirigiram para novas zonas produtoras de café, áreas de incorporação tardia ao cultivo.

Existia também outro tipo de imigrante espanhol: os que chegavam com dinheiro para se estabelecerem como pequenos proprietários nos Núcleos Coloniais que o estado havia fundado. Mas a porcentagem de espanhóis nesses núcleos era pequena - 8,39% do conjunto de estrangeiros nos núcleos.

São Paulo (imigrantes nos centros urbanos) - Entre 1931 e 1933, a capital de São Paulo contava aproximadamente com 50 mil residentes espanhóis. No mercado de trabalho, os espanhóis dedicavam-se predominantemente a trabalhos manuais. Outros se dedicavam à indústria - eram tecelões, fiandeiros, sapateiros, carpinteiros e mecânicos. Muitos galegos tornaram-se proprietários de cafés, restaurantes e hotéis. No comércio, os espanhóis se destacavam em fundições, cristaleria artística, serrarias, compra e venda de cereais, frutas frescas e secas, importação de azeite, vinhos e conserva de peixe.

Em 1953, o jornal La Nación publicava uma extensa reportagem sobre as firmas espanholas no Brasil. No entanto, percebemos que a colônia espanhola na capital ainda não ocupava uma posição de peso na economia. E ainda não existia nenhuma empresa que se comparasse às de outros estrangeiros.

Com relação à organização regional da colônia, os espanhóis formaram uma série de instituições, tal como a Sociedad Española de Socorros Mutuos (que ainda existe), o Centro Gallego, a Federación Española, o Grupo Hispano Americano e o Centro Republicano. Essas associações tinham uma grande fragilidade econômica devido ao pequeno número de associados.

Nas cidades do interior de São Paulo, a população urbana concentrava-se na indústria ferroviária. Os imigrantes trabalhavam na instalação e manutenção das vias férreas e na condução dos trens, principalmente nas cidades de Campinas, Jundiaí, Sorocaba e Piracicaba. Em Santos, existia um importante núcleo de trabalhadores espanhóis. O censo de 1913 apontava que, dos 39.802 residentes, 8.343 eram espanhóis, em sua maioria provenientes da Galícia.

Muitos deles eram operários do cais, mais havia também condutores de veículos, comerciantes e agricultores. No cais, muitos operários espanhóis trabalhavam como estivadores e ensacadores de café. Em 1899, houve uma greve de estivadores que contou com a participação desses espanhóis. Novamente, em 1912, uma nova mobilização de trabalhadores do cais foi seguida de repressão policial e expulsão do país de vários dirigentes. Também nesse período acontecia uma greve de motoristas e carreteiros com igual conseqüência. Nesse contexto, vários espanhóis foram deportados.

No trabalho do português Everardo Dias - Histórias das lutas Sociais no Brasil – há uma descrição de um conflito de março de 1921. Dias destaca que a maioria dos trabalhadores do cais eram “portugueses, espanhóis e brasileiros de cor”.
 fonte: Imigração no Brasil

Colônias com espanhóis:



década de 1920/30
Colônias e fazendas cafeeiras,no norte velho do Paraná
espanhóis
Jacarézinho- Sto. Antonio da Platina- Wenceslau Brás



1911 - Núcleo Colonial Boa Vista
rural no Est. SP
italianos, espanhóis
Jacareí - SP

1911 - Núcleo Gavião Peixoto
rural Araraquara - SP
italianos, espanhóis
Gavião Peixoto - SP

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os Faustino Pereira

Aldair Oliveira e Rogério Faustino Pereira

Aldair Oliveira e Reidgli Lopes
Barbara M. Baltus, Rogério Faustino, Renata Faustino, Cristina Morales e Natália M Baltus

sábado, 23 de julho de 2011

Chegada dos Santoros ao Brasil_19_11_1886

Foto copiada de uma exposição Memorial do Imigrante (não é da família)

Como os Santoros chegaram ao Brasil? 


Exibir mapa ampliado


O 1º documento  que encontrei foi emitido pelo MEMORIAL do IMIGRANTE e dizia que em 19 de novembro de 1886 o casal  Francesco Santoro e "Margueritha Mardogga", ambos com 29 anos, e seu filho Gerardo, de 34 meses,  desembarcaram do Vapor Mondego no porto do Rio de Janeiro. 

Observe que nome de Margarita Nardozza aqui recebeu uma nova grafia, Margherita Mardogga
e a idade de Gerardo está em meses, o que nos induz ao calculo de que ele tenha nascido em fevereiro de 1884.
Porém, consultando os documentos do ARQUIVO NACIONAL não achei o nome dos três no tal Vapor, mas sim no Vapor PARAGUAY que partiu de Nápoli na Itália, em direção a Buenos Aires, na Argentina:



E para dirimir quaisquer dúvidas, heis a página com a lista dos passageiros que em 19 de novembro de 1886
desembarcaram no Rio de Janeiro do Vapor Paraguay vindos de Napoli. Entre eles os três Santoros:
São os passageiros números 165, 166 e 167 - em destaque vermelho.


Entre outras coisas achei curioso o fato de Francesco e mais uma porção de italianos se declararem jornaleiros ou jornalistas. Haverá um motivo?


Aqui segue o link da Base de dados de entrada de estrangeiros no Brasil pelo Porto do Rio de Janeiro com o nome de Francesco:
http://www.an.gov.br/rvbndes/menu/menu.php




No cartão postal, o Paraguay saindo do porto de Le Havre, na França




Um relato de imigrante que esteve à bordo do Vapor Paraguay à caminho de Buenos Aires: https://www.facebook.com/note.php?note_id=492010823098

Ainda sobre o Vapor Paraguay: http://www.novomilenio.inf.br/rossini/paraguay.htm
CrisMorales